Cuba em Números

sexta-feira, 25 de maio de 2007

Área: 100.861 Km²

População
: 11.184.023 hab.

Independência declarada
: 1868 (Guerra Espanha-EUA)

Capital
: Havana

Moeda
: Peso cubano (0,90 dólares – 1 peso cubano)

Idioma
: espanhol

Maiores cidades
: Havana, Varadero, Trinidad, Camagüey, Santa Lúcia de Cuba, Santiago de Cuba

Fuso Horário
: - 1 hora (em relação ao Brasil); - 4 horas (UTC)

Temperatura média
: 25ºC, sendo a estação chuvosa de maio a outubro

História:
é um país insular americano, descoberto pelo almirante Cristóvão Colombo na sua primeira viagem ao que depois seria chamado de Novo Mundo, no dia 27 de outubro de 1492, localizado no norte do Mar do Caribe. Os territórios mais próximos são as Bahamas, ao nordeste; o Haiti, ao sudeste; os Estados Unidos da América, ao norte; a colônia britânica das Ilhas Caymans, ao sul; a Jamaica também ao sul; e o território norte-americano de Navassa, ainda ao sul.
O domínio espanhol sobre Cuba durou quatro séculos. No dia 10 de dezembro de 1898, a Espanha assina com os Estados Unidos o Tratado de Paris que põe fim à dominação espanhola na ilha. No dia 1º de janeiro do ano seguinte, os EUA estabeleceram um governo militar na ilha. Durante quase quatro anos, os Estados Unidos mantiveram a ocupação da ilha com um governo militar.

Independência:
no dia 20 de maio de 1902 foi proclamada a República em Cuba. Teve início, então, a etapa que o povo denominou pseudo-república. O governo norte-americano obrigou a Assembléia Constituinte cubana a incorporar um apêndice à Constituição da República que limitaria sua soberania e independência durante 58 anos. Portanto, o dia 20 de maio de 1902 não pode ser considerado o dia do estabelecimento da verdadeira república cubana.
No dia 1° de janeiro de 1959 o Exército Rebelde dirigido pelo seu Comandante e chefe, Fidel Castro, derrota as forças da tirania que governava o país. É a partir desse momento que Cuba obtém sua total e definitiva independência e, com ela, estabelece a real república.
Atualmente, a República Socialista de Cuba é um dos poucos países socialistas do mundo. Em 1959, Fidel Castro liderou a Revolução Cubana contra o ditador Fulgêncio Batista e dois anos mais tarde instaurou um regime de orientação marxista e de partido único, o qual não permite opositores. Hoje, o seu irmão, Raúl Castro, é quem está à frente do poder. Ele anunciou novas medidas para incentivar os investimentos estrangeiros em Cuba. O governo cubano tem criado novas leis, e aumentando a fiscalização, para regulamentar a criação de novos negócios particulares. As atividades que podem ser realizadas por particulares são oficinas, pequenos negócios, e prestação de alguns serviços. Seu PIB é de 51 bilhões de dólares (2007). Em Cuba a prestação de serviços relacionados à saúde é totalmente gratuito, o que se espelha em seus indicadores padrão.

Economia:
o país recupera-se de uma séria recessão econômica que se seguiu à retirada dos subsídios da antiga União Soviética (cerca de 4 a 6 bilhões de dólares anuais em 1990). Só em 2006 o povo cubano conseguiu recuperar quase o mesmo padrão de vida do final da década de 1980. Todavia, a economia de Cuba ainda sofre as consequências do rígido embargo comercial, imposto pelos Estados Unidos desde 1962, que dificulta enormemente a expansão do comércio exterior cubano. Em abril de 2009, os EUA flexibilizaram algumas das restrições impostas atualmente na relação com Cuba, facilitando viagens e remessas de dinheiro para a ilha, além de permitir que empresas de telecomunicações ofereçam serviços no país. Foi permitido também o envio de presentes como roupas, itens de higiene pessoal e material de pesca para as famílias. Em ambos os casos, há a proibição de que o destinatário seja membro graduado do governo cubano ou do Partido Comunista. Vale ressaltar que as medidas anunciadas não acabam com o embargo econômico imposto há décadas pelo governo americano a Cuba.

Jornais: CubAhora; Cubasi; El Habanero; El Economista; La Campana; Nueva Prensa Cubana; Prensa Latina; Tribuna de La Havana.

O que visitar
: Havana (capital); Trinidad de Cuba (centro cultural histórico); e Varadero (praia mais procurada pelos turistas em Cuba).

Comidas típicas: a culinária típica cubana é resultado da interação de influências espanholas e africanas. Os espanhóis levaram à ilha alguns vegetais, arroz, laranjas, limões e gado. Os africanos incorporaram alimentos como o ñame (um tipo de tubérculo), que foi adicionado a pratos típicos como a yuca (raiz parecida com a mandioca), sopa de hibisco, batata doce e milho. Todos esses ingredientes foram misturados com o passar do tempo e é o que forma hoje a cozinha cubana. Atualmente, os produtos básicos na elaboração dos pratos típicos são arroz, feijão, yuca, milho, banana e carne de porco, assim como uma enorme variedade de frutas tropicais.
O prato típico de Cuba é o ajiaco, uma sopa de carne e vianda. A carne de bezerro e de porco são as de maior demanda. É comum cozinhar o porco no espeto e assar na fornalha, após tirar intestino e pelos. Também se consome muito peixe, principalmente nas cidades. O mais apreciado é o pargo, no entanto, come-se também uma grande quantidade de camarões, lagostas e mariscos. A cozinha cubana tem muitos pratos creóle, como o arroz com frango e os romeritos, preparados com farinha branca e levedo.
Na rica e variada cozinha afro-cubana, os pratos mantiveram os nomes africanos. O mais tradicional é o congri. Esse prato tem duas variedades: arroz com feijão vermelho, chamado Congo, ou com feijão preto, conhecido como “Mouros e Cristãos". Outras especialidades gastronômicas são a zambrilla, com fatias de banana fritas e amassadas; o porco crepitado e a carne moída conhecida como “picadillo habanero”.
Entre as sobremesas a melhor é a guenguel, um doce feito com grãos de milho, açúcar e canela, e entre as bebidas, a champola, com gunábana, cana de açúcar e leite. O suco da cana e o melado servem para preparar bebidas doces. Entre os alcoólicos, os melhores são o rum e a cerveja; no entanto, a estrela absoluta é o daiquiri, um bebida feita com rum branco e seco, suco de limão, açúcar a gelo picado, e tornou-se famosa pela fascinação que o escritor americano Ernest Hemingway sentia por ela.

Curiosidades: a ilha de Cuba é a 16ª maior ilha do mundo e a maior das Ilhas Antilhas. A cidade é tomada de outdoors, mas todos com imagens ou mensagens revolucionárias de Fidel Castro, do tipo: “Revolución es unidad”. Não há nenhuma propaganda de loja, roupa, sapato, produto, absolutamente nada.
O racionamento de comida e alimentos nos supermercados (sãs poucos e pequenos) é imenso. Até em locais turísticos é difícil encontrar biscoitos, pães, sucos, frutas, enlatados e produtos de higiene. O que vimos em abundância foram ovos e molhos de tomate.
Mesmo num hotel 3 estrelas, o café da manhã lembra o de um albergue no Brasil, se não for pior. Um pão, com metade de uma fatia de presunto e de queijo, ovo frito, um copo de suco de laranja artificial, café ou leite. Adoçantes são raros.
Já os taxistas são "uma aula de cultura". Sabem tudo da história do país e têm orgulho disso. Mas não esqueça de pechinchar antes de entrar no carro. Em Cuba, tudo é caro. Foi o país onde mais gastamos dinheiro. Vale a pena dar uma volta na cidade pelos Bairros Malecón (bairro antigo) e Miramar (setor de hotéis e embaixadas).
A ligação internacional é caríssima. Para o Brasil, custa quase 7 reais por minuto (3,20 pesos cubanos ou US$ 3,20).
Habana Vieja é um charme. Paseo del Prado, Capitólio, Catedral e inúmeros prédios coloniais encantam com tanta beleza. Há, ainda, os castelos (“castillos”) e as fortalezas construídas para defender Cuba dos ataques de corsários e piratas.

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