Panamá em Números

terça-feira, 1 de maio de 2007



Área: 78.200 Km²

População
: 2.800.000 hab.

Independência declarada
: 03 de novembro de 1903 (da Colômbia)

Capital
: Panamá

Moeda
: Balboa (1 dólar – 1 balboa)

Idioma
: espanhol

Maiores cidades
: Cidade do Panamá, San Miguelito, David, Colón

Fuso Horário
: - 2 horas (em relação ao Brasil); - 5 horas (UTC)

Temperatura média
: 26ºC, sendo a estação chuvosa de maio a dezembro

História
: mais conhecido pelo canal que empresta nome, o Panamá é um pequeno país cujo maior patrimônio é sua geografia particularmente privilegiada: está no umbigo das Américas, liga o norte e o sul do continente, e permite a passagem das águas mornas do Caribe para o mar bravo do Pacífico.
Tal vocação não poderia resultar senão numa das mais cobiçadas porções de terra de todo o continente americano, que muito cedo despertou interesse dos mais poderosos povos. Conviveu 85 anos com tropas do Exército norte-americano, que guardavam o canal. O controle total passou ao Panamá em 1999.
É hoje o país mais internacionalizado da América Latina, segundo o Índice de Globalização das Nações Unidas. Adota o dólar como moeda corrente, o inglês também é falado nas ruas e tem gente de todo o mundo chegando e partindo de seus portos, rodovias e aeroportos.
É, também, um dos países mais prósperos e que mais cresce no sofrido subcontinente latino-americano. Desde a deposição do ditador Manuel Noriega, em 1989, não tem mais Forças Armadas.

Independência: em 03 de novembro de 1903, uma revolta local foi dirigida por agentes da sociedade que comprara o projeto do canal. Estes foram encorajados pelos Estados Unidos e França a declarar a independência do Panamá. Menos de três semanas depois, o recém-formado governo assinou o Tratado Hay-Bunau-Varilla
com o governo dos Estados Unidos. As obras de construção do Canal do Panamá foram assumidas pelos norte-americanos em 1904 e se estenderam por dez anos. O governo da Colômbia, no entanto, somente admitiu a independência do Panamá em 21 de dezembro de 1921.

Economia: a principal fonte de recursos do Panamá está associada às operações realizadas no Canal do Panamá.

Os principais cultivos são a banana
, a cana-de-açúcar, o arroz, o milho e o café. A pesca é uma das atividades mais importantes do país. O principal produto mineral é o sal
. Os produtos industriais abastecem somente o mercado local.

Jornais: El Panamá América e La Prensa.

O que visitar
: em apenas um dia, é possível conhecer as ruínas de La Vieja, onde funcionava a antiga alfândega, a calçada Amador, o Casco Viejo (parte mais antiga da cidade), a vila militar – agora civil e antes ocupada pelas Forças Armadas dos EUA – e a Ponte das Américas.
Mas o principal cartão-postal é a eclusa de Miraflores, local que concentra gente do mundo todo interessada em ver uma maravilha da engenharia
moderna: o Canal do Panamá. Empreitada tocada pelos EUA, o canal precisou da força de 75 mil trabalhadores para ser construído, a um custo de US$ 387 milhões. A entrada custa U$ 8 (inteira) e U$ 5 (meia). Além da visita ao Canal, pode-se ver o museu (onde há até um simulador mostrando a travessia de um navio pelas eclusas) e um vídeo que conta um pouco da história do canal.
Quem vai ao Panamá não pode deixar de visitar o arquipélago Bocas del Toro. O lugar é belíssimo, com praias que impressionam pelo tom verde transparente de suas águas e seus corais. Destaque para a Praia Pristina e Boca Del Drago. Fizemos um passeio de barco pelas praias do arquipélago. Há um local onde é possível ver os golfinhos. Com um pouco de sorte e paciência, pode-se fotografá-los.
O arquipélago San Blás, a apenas 40 minutos de voo da capital.

Comidas típicas: é difícil falar de uma comida que seja a mais típica do Panamá, já que o país terra recebe muitas influências cruzadas. Seus restaurantes refletem a grande diversidade cultural, oferecendo uma ampla variedade de pratos. Os mariscos são excelentes e abundantes. O peixe mais comum em muitos dos pratos é também um dos mais deliciosos: a corvina. A melhor forma de cozinhá-lo é o ceviche, prato tradicional que consiste em corvina crua temperada em um suco de limão, pimentões e cebolas. Os panamenhos consideram essa receita um manjar. Na cozinha panamenha, não faltam arroz, castanhas, leite de coco e muita, muita banana. Tem desde purê de banana, passando pela banana frita, assada, refogada, ao dente ou sauté, banana recheada, risoto de banana, até pamonha de banana, enrolada em palha de milho e tudo. Lá, a banana tem uma consistência semelhante à da batata inglesa, porém, mais nutritiva e com gosto mais refinado.
Entre as sobremesas destaque para os suspirtos, feitos de farinha de mandioca. Não são muito doces e dão a impressão de secar a boca.
Qualquer que seja sua preferência em comida, a gastronomia panamenha agrada todos os gostos e se ajusta a todos os bolsos.

Curiosidades
: considerado pelos panamenhos como uma das maravilhas do mundo, o Canal do Panamá é uma obra de engenharia que impressiona tanto pela extensão, como pelo seu mecanismo de funcionamento. Em uma rápida visita, não é difícil descobrir porque o imenso projeto demorou dez anos para ser concluído pelos americanos.
A cada ano, cerca de mil embarcações cruzam seus 79,6 km de extensão, que possuem três sistemas de eclusas – Gatún, Pedro Miguel e Miraflores.
As eclusas servem para subir ou descer em etapas os navios, já que o canal está 26 m acima do nível do mar. Na eclusa de Miraflores, em área reservada para visitantes, os turistas têm a oportunidade de ver de perto os enormes transatlânticos em operação.
Nas praças do Panamá, principalmente na parte mais antiga da cidade, é possível avistar algumas índias da etnia Kuna (com lenço vermelho na cabeça e uma espécie de piercing no nariz). Tornozelos e braços finos são marcas de beleza que elas amarram com fios decorativos. Há, também, índias das etnias Wounaan e Emberá.

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