Guatemala em Números

Área: 108.890 Km²

População: 14.655.189 hab.

Independência declarada: 15 de setembro de 1821 (da Espanha)

Capital: Guatemala

Moeda: Quetzal (1 dólar – 8 quetzals)

Idioma: espanhol

Maiores cidades: Guatemala, Mixco, Villa Nueva, Chinautla, Amatitlán, Quetzaltenango, Escuintla

Fuso Horário: - 3 horas (em relação ao Brasil); - 6 horas (UTC)

Temperatura média: 21ºC, sendo a estação chuvosa de maio a outubro

História: Do século IV ao século XI, as terras baixas da região de Péten foram o coração da florescente civilização maia. Depois do colapso dos estados das terras baixas, os estados Maias do altiplano central continuaram existindo mais ou menos organizados. Embora os conquistadores espanhóis tenham chegado à região em 1523, houve uma feroz resistência das cidades-estado maias e a última só foi efetivamente conquistada em 1697.
Foi fundada pelos colonizadores espanhóis em 1620, nas proximidades das ruínas da velha cidade maia de Kaminaljuyu.
Em 1775 um terremoto destruiu a velha capital guatemalteca, Antigua, tendo então a Guatemala tornado-se sua capital em 1776.

Independência: A Guatemala, até 1821, foi uma colônia da Espanha. Durante a segunda metade do século XX experimentou uma variedade de governos militares e civis, bem como uma guerra civil que durou 36 anos. Em 1996, o governo assinou um acordo da paz terminando formalmente com o conflito, que levou à morte de mais de cem mil pessoas e criou um milhão de refugiados.
Quando da independência, em 1821, o país foi chamado Guatemala em honra da sua capital.

Economia: a economia da Guatemala baseia-se predominantemente na agricultura. Um quarto do PIB, dois terços das exportações e metade da força de trabalho do país concentram-se no campo. Os principais produtos são: café, açúcar e bananas.
O presidente Arzu (1996-2000) trabalhou para implementar um programa de abertura comercial e a modernização política do país. Em 1996 foi assinado um acordo de paz, colocando um fim na guerra civil que durou 36 anos.
A distribuição de riquezas do país é bastante desigual, com 75% da população abaixo da linha da pobreza.
A Guatemala apresenta enormes vulcões, diversos lagos, florestas de pinhais e cadeias de montanhas. Estas cadeias são o prolongamento da Sierra Madre mexicana, e alguns vulcões, que chegam a atingir 3.800m de altura, ainda estão ativos. Ao sul e a leste as altitudes são mais baixas e o vale Motagua, na planície de El Petén, é rico em fósseis de dinossauros. As cadeias de montanhas e o Vale Motagua têm como principal atividade econômica a agricultura, com destaque para o milho e a banana. Na região próxima ao Pacífico, as plantações de cana-de-açúcar e café são as mais importantes.

Jornais: La Nación, Prensa Libre, Siglo XXI, Al Día.

O que visitar: Antigua (fundada em 1543), Quetzaltenango, Lago de Atitlán e Tikal (sítio arqueológico). Antigua é cercada de vulcões: Água (inativo e com 3.760 metros de altura; é possível vê-lo de um mirante na cidade), Pacaya e Acatenango. Mas a beleza da cidade está mesmo nas suas igrejas, conventos e construções espanholas do século XVII.

Comidas típicas: há muitas comidas à base de milho, tais como: tortillas, tamalitos, tamales, pishtones, tacos, enchiladas, chuchitos e outros. Também há grande variedade de feijões, pimentas e muitos pratos de origem maia. As bebidas mais tradicionais são: arroz com leite, refresco de jamaica (fruta da região) e caldo de frutas.

Curiosidades: o povo guatemalteco é o mais simpático e educado de toda a América Central. Não se surpreenda se alguém caminhando parar e esperar que você tire a foto para não atrapalhar ou se o motorista parar para você atravessar a rua. Obter informação é também muito fácil. Todos se preocupam com os turistas, avisando-os do que é possível fazer ou não com segurança no país.