Viajando por Belize

terça-feira, 15 de maio de 2007


Belize tinha sido excluída do nosso roteiro, porque ainda tínhamos que ir ao México e a Cuba. Nosso tempo de férias, de um mês, não permitia visitar tudo, infelizmente.

Foi mesmo só passagem porque decidimos conhecer as Bay Islands, Honduras. De lá, o único jeito para chegar ao México (próximo destino) era passando pela cidade de Belize, a não ser que voltássemos novamente para Guatemala, o que estava fora de cogitação. Assim, levaria mais tempo.

Chegamos em Dangriga, de barco, vindo de Honduras (naquela viagem horrível já descrita no relato de Honduras), por volta das 15h30. A viagem foi difícil, o barco balançava muito e durou 3 horas e meia.

Caminhamos um pouco e pegamos um táxi até a rodoviária da cidade, o que era dispensável. Dava para ir andando. Como fazia muito calor e estávamos com as mochilas, pagamos o táxi. Foram US$ 5 em um carro imundo, cheio de poeira. Pelo menos, o taxista, um autêntico nativo, foi bastante simpático. O ônibus para Belize City partia às 16h30. Compramos a passagem (US$ 7) e, enquanto esperávamos, eu fui tomar um banho de” gato” no banheiro. Comprei uma garrafa de água mineral, lavei-me e troquei de roupa. Fazia muito calor e o carro do taxista sujou toda minha roupa de terra. Não era exagero. Acho que ele não tirava o carro da garagem há meses!!!

Subimos no ônibus mais um daqueles colegiais antigos importados dos Estados Unidos , rumo a Belize City, com seus 49.000 habitantes. A viagem durou 4 horas e meia. Chegamos às 21h no Terminal de Ônibus Novelo, de onde pegamos um táxi para o centro por US$ 5, o que achamos bem caro. Afinal, havíamos pagado US$ 7, cada um (de Dangriga para Belize City), num percurso de quase 5 horas.

Ficamos no Downtown Guest House, localizado na parte mais barata da cidade. Pagamos US$ 15 pelo quarto, com banheiro compartilhado. A dona, curiosamente, só fala espanhol. Em Belize, a maioria das pessoas fala inglês (devido à colonização inglesa), diferentemente dos outros países pelos quais havíamos passado.

Estávamos cansados, mesmo assim caminhamos até a Catedral. Foi a primeira igreja anglicana construída na América Central, em 1847. Achamos a cidade feia, suja e escura, pelo menos nas ruas em que passamos. Antes de entrar no hotel, compramos água em uma mercearia que tinha grades e um “pit bull”, o que não é um bom sinal. Levamos um susto. Isso é que é ter medo de ladrão.

Seguindo para o México

No dia seguinte, acordamos cedo e voltamos ao terminal, em que tínhamos chegado à noite. Pegamos o primeiro ônibus para
Chetumal, fronteira com o México, que sai às 5h30. Pagamos US$ 5 pela passagem. Meia hora depois, há um ônibus expresso para o mesmo destino, mas que faz o trajeto no mesmo tempo: 4 horas. Para a rodoviária, fomos com o mesmo taxista (nativo e de cabelos rastafári) que tinha nos deixado no hotel. Foi buscar-nos às 5h.

Tomamos o café da manhã (“desayuno” em espanhol) na rodoviária mesmo, antes da saída do ônibus. A paisagem no caminho exibe florestas fechadas, de um verde exuberante. O asfalto era ruim. Nas pontes, só passa um carro de cada vez. Mas a viagem foi animada, ouvimos música durante todo o tempo. No ônibus, um rádio toca vários reggaes. Os belizenses adoram cantar e dançar.

Os garífunas (negros caribenhos, descendentes de “escravos trazidos da África no século XVII) são maioria lá.

Agora, quase chegando ao México, faltavam apenas duas semanas para o fim da nossa viagem.

Visto
Para entrar no país, obtivemos o visto em Dangriga (Belize), durante o trajeto de barco. Para sair, na fronteira com o México, é cobrada uma taxa de US$ 15. Viaje sem preocupação.

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